A NEBULOSA 2.0

Micaela Altamirano nasceu em 1987 em São Paulo, no Brasil. Trabalha como produtora e coordenadora de projetos na intersecção entre as áreas das artes, cultura, educação e comunicação. É licenciada em Comunicação das Artes do Corpo (PUC-SP, Brasil), mestra e doutora em Comunicação e Semiótica (PUC-SP, Brasil) e doutora em Estudos Culturais (Universidade do Minho). É observadora e estudiosa das dinâmicas e poéticas que emergem nas interações sociais e nas interações entre corpo e ambiente, especialmente nos espaços públicos cotidianos, e esse interesse a move por explorações criativas nas artes, em colaboração com outros artistas ou em projetos autorais. Em 2024 realizou a curta-metragem “O mesmo Sol com que sempre acordei”, no âmbito do curso de cinema em película 16mm, A Nebulosa, promovido pela produtora Rua Escura.

Letícia Costelha. 1996, Porto. Licenciada em Artes Plásticas pela FBAUP em 2019. Trabalha como artista e educadora. Colabora em projetos de educação artística com associações culturais, fazendo parte da equipa do serviço educativo e programa público do Sismógrafo. Nos últimos anos é activa na participação de residências artísticas e exposições colectivas. Destaca-se a exposição “Dez de Pentáculos”, Appleton, Lisboa (2022) e “Ensaios de uma coleção”, Galeria Municipal, Porto. A sua peça “Encontro na rua o que procuro em casa” de 2019 foi adquirida em 2023 pela Coleção de Arte da Galeria Municipal do Porto. Este ano de 2024 é uma dos artistas seleccionados para o apoio “Flechada” – Apoio a Primeiras Exposições Individuais da FLAD, um projecto a ser apresentado na Galeria do Sol em Outubro.

 João Salgueiro Baptista (n. 1994). Artista, fotógrafo, operário. Vive e trabalha entre Lisboa e Porto. Começou a fazer filmes e a pintar. Quer fazer um livro. Licenciado em Belas Artes no ramo de Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2016). Tem um Master em Fotografia Artística pelo Instituto de Produção Cultural e Imagem (2021). Faz parte do Atelier Caldeiras onde desenvolve o seu trabalho. 

Dedica-se à escrita, realização e edição por vários meios, sempre investigando corpo, som e visão.

Em 2023, começa a mostrar em contextos informais o filme Tece-Olho-Nu (1h52m) a partir da sua experiência pessoal do silêncio, da psicose e da desformatação poética da linguagem.

Na rádio, realiza audio-documentários para a RTP/Antena 1 e 2, destacando Histórias de Rios (2012).

Para televisão, pesquisa e realiza as séries Terra – histórias da cerâmica (2022) e Jóias, para que vos quero? (2018) emitidas pela RTP2.

Cria e edita em vídeo e podcast para a comunicação do Teatro do Bairro Alto e outras entidades culturais.

Das colaborações recentes com outros artistas, destacam-se:

Rasura –  video de Raquel Lima em exposição na Bienal de São Paulo 2023 (desenho e edição de som)

O meu útero não está na europa –  video de Raquel Lima para a exposição Emancipação do Vivente na Galeria da Boavista 2023 (montagem)

Légua – longa-metragem realizada por Filipa Reis e João Miller Guerra, seleccionada para o Festival de Cannes, la Quinzaine des Cinéastes 2023 (argumento)

Pjotr – longa-metragem a ser realizada por Aya Koretzky (argumento)

Silêncios – curta-metragem realizada por César Pedro (desenho de som)

Como parte do colectivo Osso, destacam-se os trabalhos: passos em volta do enxerto – instalação de som e imagem com Joana Braga (2022); 3 Jogos para Alvorninha – filme feito a partir de uma composição de Diogo Alvim para a Sociedade Filarmónica de Alvorninha (2020); Ecos – experiências de escuta e lugar, projecto associado da Trienal de Arquitectura (2013)

Publica o filme-livro desvio/padrão, com Joana Morais, sobre a obra em azulejo de Maria Keil (2008).

Estuda Cinema e Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, passando mais tarde pela Escola Superior de Teatro e Cinema e pela Maumaus.

Vive actualmente em Lisboa depois de ter vivido em Madrid, no Porto e nos Países Baixos.

Rodrigo Neto, poeta, pintor e Fraude, nasceu na Serra da Estrela. 

Helena Carneiro tem vindo a desenvolver o seu trabalho nas artes performativas, visuais e musicais, ramificando a sua prática no teatro, cinema, performance, realização de vídeos, desenhos e obra gráfica, na escrita e como letrista e percussionista da banda CAVALA. Professora das disciplinas de Interpretação, Movimento e Dramaturgia do Ensino Secundário. Licenciada em Teatro-Interpretação pela Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (2012), pós-graduada em Performance na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2017).

Ana Rita Xavier nasceu em 1995, em Guimarães. Dedica-se à investigação, facilitação, criação e interpretação na área da dança contemporânea e da performance. Desde 2018 colaborou com artistas como Gustavo Ciríaco, Guilherme de Sousa e Pedro Azevedo (BLUFF), Joana Castro, Daniela Cruz e Nuno Preto, Gil Mac, André Braga e Cláudia Figueiredo (CRL – Central Elétrica), Xana Novais , António Lago e Aura. Enquanto criadore apresentou “Zona 1” (TMP – Campo Alegre, Porto, 2019), “Título meramente descritivo ou duas mulheres e uma plateia”, em co-criação com Sofia Alvernaz (TMP – Campo Alegre, Porto, 2021) e “Ming the Clam and the Immortal Jellyfish (TMP – Campo Alegre, Porto, 2024). Em 2024 estreia a sua primeira curta metragem “Fruta do Acaso”, produzida pela produtora Rua Escura, através do curso Nebulosa 2.0.

Nasci no Porto em 2002. Lá vivi 22 anos. Estudei física na minha cidade. Agora estou a estudar Ciências Cognitivas em Paris.

O meu nome é Ema da Ponte , tenho 21 anos e nasci a 1 de novembro em São Miguel, nos Açores. Cresci numa família pouco convencional que me permitiu que o rumo a seguir estivesse sempre em aberto. Frequentei desde os 5 anos o conservatório Regional de Ponta Delgada, onde aprendi a tocar violoncelo durante 8 anos. Ao longo da minha infância fiz parte de vários projetos, nomeadamente em 2009 no Big Group – um projeto de improvisação de jazz; em 2010 e 2011 no Power of Drum- um projeto de música social. Fui também frequentadora assídua do CineClube de Ponta Delgada, onde o meu pai trabalhava e da Galeria Arco 8, onde toquei algumas vezes.

Mudei-me para Lisboa em 2020, em pleno COVID, para vir estudar Antropologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Devido às limitações sociais e recreativas da pandemia, acabei por desistir da licenciatura e regressar uma temporada à minha ilha. Nessa altura, participei num episódio, sobre a minha avó, da série Mulheres do meu país, realizado pela Raquel Freire. Em setembro de 2021, regressei a Lisboa para iniciar a licenciatura de Artes e Humanidades, na faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que ainda estou a terminar. Ao longo destes últimos anos em Lisboa, frequentei cursos extracurriculares, nomeadamente o curso de iniciação de pintura na Academia de Belas Artes de Lisboa e, mais recentemente, o curso de cinema em película da Nebulosa, no Porto.

Amaya Sumpsi é realizadora e antropóloga visual. Trabalha desde 2005 em documentário etnográfico em Portugal, tendo estreado já três longas-metragens. Em 2022 estreou comercialmente o seu último filme, Entre Ilhas, e prepara atualmente a sua primeira longa-metragem em ficção, Ruta 5, uma coprodução entre Espanha e Portugal.